Filme de 1960, de Grigori Chukhrai teve muita repercussão internacional, chegando a ganhar o prêmio de melhor filme no festival de Cannes. É considerado atualmente na Rússia um dos melhores e mais respeitáveis filme sobre a Segunda Guerra Mundial.
O diretor da obra é soviético/ucraniano, foi paraquedista na Segunda Guerra Mundial, foi ferido quatro vezes e lutou em Stalingrado. Em 1981, recebeu o título de “Artista do Povo Soviético”.
A obra começa no pós guerra com a mãe da personagem principal Alyosha, encontrando uma família com um bebê e ela continua em luto. Essa cena mostra o recomeço da sociedade soviética após a guerra, porém o passado representado pelo luto da mãe do soldado, não deve ser esquecido.
A narrativa passa-se em torno do jovem Alyosha que enfrenta dois tanques alemães e sozinho e consegue destruí-lo. Com esse feito heroico ele ganha como bônus uma licença para ir consertar o telhado de sua mãe.
A postura do protagonista e seu apego à mãe denotam que ele era ainda muito jovem e já estava exposto as barbaridades da guerra.
No retorno à casa ele encontra várias pessoas e passa por várias situações. Não vou contar tudo, porque o filme perderá a graça. No trajeto Alyosha demonstra mais uma vez, que é um herói, pois não se exime em ajudar e ser útil.
Os efeitos especiais são muito bons (levando em consideração a época), você realmente sente a tensão existente e o drama das pessoas. A fotografia também é muito bonita!
Vale muito a pena assistir!
[…] Fonte: Resenha: Filme A Balada do Soldado/URSS […]
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