“Ficamos conhecendo o ser humano como talvez nenhuma geração humana antes de nós. O que é, então, um ser humano? É o ser que sempre decide o que ele é.” VIKTOR E. FRANKL
Imagina uma mãe e um filho vivendo em um cubículo de 30 metros quadrados, sem poderem sair para nada. Essa é a base da narrativa de “O Quarto de Jack.”

Eles são prisioneiros de um homem, chamado por Jack de Velho Nick. Para sobreviverem ao inferno, a mãe protege o menino que ainda não compreende a realidade, pois aquilo é a única vida que ele conhece.
Por exemplo, Jack não entende que há um mundo fora, pois, a mãe explica que tudo o que existe além do quarto é irreal, assim, como os desenhos que ele assiste em uma televisão pequena, dentro do cubículo.

Joy é estuprada praticamente todos os dias pelo Velho Nick e para que seu filho não sofra, ela o esconde dentro de um guarda-roupas.
Assim, a vida de Jack se resume em assistir desenhos, correr nos 30 metros quadrados e fazer “esculturas” com cascas de ovos.
A câmera sempre nos mostra a pequenez daquele mundo, resumido em um cubículo. A ideia de que duas pessoas possam viver naquelas condições é completamente apavorante.

Joy começa a perceber que o filho está crescendo e já tem condições de entender algumas coisas, então, ela bola um plano para retirá-lo de lá.
Essa parte me deixou muito ansiosa, se eles conseguiriam ou não sair do inferno. A partir daqui deixo com vocês!
O filme é baseado no livro homônimo da autora irlandesa Emma Donoghve, que em uma entrevista disse: “Fui atraída pela ideia de uma criança emergindo no mundo moderno, tendo crescido sem qualquer contato com o exterior.”

A narrativa não é baseada em fatos, mas foi inspirada em dois casos: Natascha Kampusch, que passou dez anos em um porão em Viena, e os 24 anos de cativeiro vividos por Elisabeth Fritzl, prisioneira de seu próprio pai.
O relacionamento entre mãe e filho me lembrou bastante “A Vida é Bela” de Roberto Benegnini, em que um pai com um menino pequeno são levados para um campo de concentração e lá o personagem Guido pinta um mundo completamente diferente para não traumatizar o filho.
Quem ainda não assistiu “O Quarto de Jack” fica a dica de uma história muito interessante de amor filial e resiliência.
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Josef Fritzl: A História de um Monstro: https://juorosco.blog/2017/08/20/resenha-filme-josef-fritzl-a-historia-de-um-monstro-david-notman-watt/
Caso Natascha Kampusch: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/story/2006/08/060824_austriarefemaw.shtml
Caso de romena encontrada com filha após 10 anos presa em porão choca Itália: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42179373
Tanto “O Quarto de Jack” quando “A Vida é Bela” são filmes muito emocionantes, que nos toca muito e eu amei assisti os dois.
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É verdade, os filmes sobram a capacidade humana de sobrevivência e resiliência. Bjs!
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Oies Ju! Eu deixei de ver o filme para ler o livro primeiro, mas com isso fico sem assistir diversos filmes, hahaha. Vou tentar assistir esse o quanto antes! 😉 Bjos da Cah
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Eu fiquei com vontade de ler o livro, fiquei curiosa de como a autora desenvolveu o menino como narrador. Deve ser bem legal!!! Bjs!
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Sim! Queria ler por conta disso mesmo, vi muitas pessoas elogiando a narrativa por conta dessa perspectiva! Se tiver alguma promoção de e-book vou tentar comprar 😉
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Um dos filmes mais emocionantes que já assisti ! Muito bem colocada a semelhança entre este e o “A Vida é Bela” é incrível o que os personagens conseguem fazer por seus filhos em situações tão extremas e cruéis…
Mais uma vez aplaundindo em pé sua resenha! Bjs
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Olá! É verdade, muitas pessoas fazem milagres realmente pelos seus filhos!! Muito obrigada por seu comentário e vista! Bjs!
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