“Nunca tantos deveram tanto a tão poucos.” Winston Churchill
O filme começa com um idoso (Ryan) caminhando em um cemitério, a câmera nos mostra as milhares de lápides de militares mortos na Segunda Guerra Mundial, demonstrando o sacrifício coletivo.
A mensagem é: “Faça por merecer”. Acredito que essa mensagem é para toda a população americana, pois, muitos morreram para que os Estados Unidos pudessem existir com liberdade.
O protagonista é o Capitão Miller (Tom Hanks), que desembarcou na Normandia, em 06 de junho de 1944. O combate era para ser mais sangrento, pois Hitler concentrou sua força esperando o desembarque em Calais.

Spielberg não nos poupou de nenhum detalhe. A cena do desembarque nos mostra de forma crua a violência extrema da guerra.

O cineasta demonstrou uma extrema preocupação com os detalhes: a sonoridade da guerra, os armamentos fiéis aos reais, inclusive com as capas de plástico. A fotografia mostrou até os grãos de areia voando, com uma câmera de olhar onisciente.
Quantos soldados podem ser sacrificados para salvar o único filho de uma senhora viúva? Esse é o grande dilema do filme.
Capitão Miller recebe a missão de resgatar o soldado James Ryan, o único sobrevivente de 4 irmãos, 3 haviam morrido em combate.
Até encontrarem Ryan vamos compreendendo um pouco de como foi combate. Teve tudo, heroísmo, medo extremo, competência, incompetência, amizade e sadismo.

O ponto de vista é dos americanos, mas o filme mostrou soldados americanos matando prisioneiros que haviam se entregado, gente sádica deixando alemães morrerem queimados, dizendo: “deixa eles pegarem fogo”; sem pelo menos um tiro misericórdia.
Um ponto muito interessante é a mostra da diversidade de origens dos soldados americanos.

Em uma cena, eles contam os mortos a procura de Ryan e citam sobrenomes diversos e dizem: “Nossa, quantos carcamanos!” (Referência pejorativa aos italianos). Mas, não explorou o fato dos negros, com algumas exceções, não serem convocados para a frente de batalha.
Também, há uma diferenciação da personalidade de cada soldado e como cada um lidou com o conflito à sua maneira.
Miller se tornou sargento, antes era professor de redação. Upham era tradutor e acabou no meio de um conflito sangrento. Adam Goldemberg era judeu e ficava bastante tempo mostrando a estrela de Davi, para os prisioneiros alemães.
A moral dos soldados se mostra diferente, quando alguns querem matar um prisioneiro nazista, enquanto Upham se tornou amigo dele. Miller o libertou e acabou pagando um preço por isso.
O alemão apelou de forma aleatória a ícones norte-americanos Mickey Mouse e a atriz e cantora Betty Grable.
Quando Ryan é encontrado, o grupo decide dar apoio aos paraquedistas que estavam lutando na batalha, que ficou conhecida como Batalha de Ramelle. A representação é perfeita.

A Segunda Guerra Mundial explica muito o ser humano, para o bem e para o mal. Estudando a história desse conflito encontramos o bem extremo e o mal extremo.
Por isso, filmes como esse nos trazem muitas reflexões da capacidade do ser humano de enfrentar situações extremas.
O resgate do soldado Ryan é um filme que não fica velho, filmado em 1998, 2019 ainda é um filme excelente!
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Esse é um dos filmes que mais me marcaram na infância.
Foram cenas realistas demais para uma criança de sete anos.
O melhor filme de guerra que já vi até hoje.
E ele serviu de inspiração para um monte de jogos e outros filmes que vieram depois.
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Concordo, Bruno. Quando assisti já era adolescente e a cena do desembarque me marcou até hoje. Esse filme e “Apocalipse Now” são os melhores filmes de guerra. Eu gosto também da “Infância de Ivan” do Tarkoviski. Abçs!
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