“Missão no Mar Vermelho” é um filme baseado em fatos, e nos conta a história de um grupo de agentes da Mossad (serviço de inteligência secreta israelense), que no começo dos anos 80, usaram um resort abandonado no Sudão como fachada para resgatar os judeus etíopes.
A Etiópia passou por uma guerra civil na década 70, acarretando graves consequências, como fome e mortes.
Os judeus etíopes fugiram para o Sudão, porém, o país era uma nação ligada ao mundo árabe, portanto, inimiga de Israel, o que complicava muito o resgate da comunidade judaica.

No Sudão, os judeus começaram a sofrer bastante ataques, que se intensificaram com a guerra civil, quando um grupo de rebeldes tentou tomar o poder e foi combatido pelo exército do governo, gerando um conflito intenso, acarretando uma série de mortes. Lembrando que também a população cristã foi perseguida.

No início dos anos 70, muitos rabinos israelenses versaram sobre a possibilidade da comunidade judaica etíope ser descendente de uma das 10 tribos perdidas, que desapareceram após a invasão do Reino de Israel no século 8 a.C. Também, acreditavam que os judeus da Etiópia eram descendentes do Rei Salomão e da Rainha de Sabá.
A operação da Mossad (serviço de inteligência israelense), começou com Fared Yazazao Aklum, que incentivou a população judaica a tentar emigrar para Israel.

No entanto, o filme começa com outro agente – Ari Levinson (Chris Evans) e o judeu etíope Kabede Bimro (Michael K. Williams), tentando resgatar a comunidade judaica da morte eminente.
Após ser preso, o israelense volta para seu país e tem uma ideia inusitada, utilizar um hotel abandonado como fachada para esconder e transportar os judeus, através de balsas até um falso navio petroleiro que passaria próximo a costa sudanesa.
Com muita relutância o projeto foi aprovado e a operação iniciada. Nesse momento, Gideon Raff optou por deixar o filme mais leve, com cenas inusitadas.

Como por exemplo, quando hóspedes reais chegam ao hotel e ninguém sabe como atendê-los, também os agentes fazem luaus na praia para os turistas.
Porém, nem tudo são flores, o exército logo descobre que o local pode se tratar de uma fachada, no início acreditam que os agentes israelenses são contrabandistas, são várias as cenas em que ficamos com o coração nas mãos.

Não foi somente essa operação que serviu para resgatar os judeus egípcios, tiveram outras operações da Força Aérea Israelense, denominadas “Operação Moises”, a “Operação Josué”, terminando na “Operação Salomão”.
Para conseguir retirar do Sudão a comunidade judaica, Israel contou com a cooperação da CIA, porém, o filme mostra um avião norte-americano sendo utilizado, no entanto, nessa operação o avião era israelense.

O sonho dos judeus etíopes era voltar para a “Terra Prometida”, porém o processo de adaptação no país não foi flores.
A população israelense não estava preparada para receber uma comunidade tão diferente culturalmente e isso dificultou bastante o processo de assimilação.

Eu considerei o filme muito bom, pois nos apresentou um pouco da história dos judeus etíopes e africanos de uma forma tão pouco conhecida do grande público. Vale a pena assistir.
Juliane você conhece um canal no youtube chamado MHWL ? são curtas metragens sobre a segunda guerra muito bem produzidos, tem um ótimo filme chamado JUGEND sobre a juventude hitlerista muito bonita/triste a história o mais legal é que são filmes com atores alemães e o canal é italiano ou seja foge das produções norte americanas,que transformaram a 2GM num grande entretenimento.É um canal muito interessante recomendo a todos ! Abraços !
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Não conhecia, muito obrigada pela dica, vou dar uma olhada!!! Abraços!
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