Porque esse caso é tão importante para compreendermos o antissemitismo, o Holocausto e até o sionismo?
Alfred Dreyfus foi um oficial do exército francês de origem judaica, acusado em 1894, injustamente de alta traição.
Em 1870, a França perdeu a Guerra Franco Prussiana, tendo que ceder o território da Alsacia e Lorena, isso gerou um grande caos político e econômico na França.
Alguém precisava ser culpabilizado. Advinha para quem sobrou?

A extrema direita francesa era contra o fato dos judeus terem cidadania e por consequência poderem servir ao exército.
Assim, esse grupo viu nesse momento turbulento uma oportunidade de fazer com que os judeus perdessem seus direitos e deveres civis.
Assim, a extrema direita reuniu vários documentos fraudulentos que colocavam Dreyfus como espião do exército prussiano. Não precisaram se esforçar muito com a mentira, visto que, o militar era malvisto no exército por ser judeu e de origem burguesa, pertencendo à uma corporação em que predominava uma elite aristocrática e antissemita.
Dreyfus foi condenado ao degredo na Guiana Francesa.
Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, o militar recebeu um novo julgamento em que foi inocentado e a fraude desmascarada.
Nesse momento, Theodor Herzl, fundador do sionismo político, um jornalista judeu austro-húngaro destacado para cobrir o “Caso Dreyfus”, percebeu o risco que os judeus corriam na Europa. Em 1895, ele escreveu o livro “O Estado Judeu”, a principal ideia do livro era a necessidade de formar um estado judeu na Palestina. Detalharei o sionismo em outros posts.

Dessa forma, podemos perceber como o Holocausto já estava sendo pavimentado na Europa.
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